Kalea alerta sobre segurança nas transações de empréstimos; fraudes cresceram na pandemia.

Para realizar fraudes, falsas instituições têm exigido a compra do certificado digital, com a respectiva senha do empresário

O número de reclamações sobre a segurança ao realizar empréstimos, especialmente quando se fala de consignado, teve um aumento expressivo durante a pandemia. Segundo dados do Banco Central, do total de 26.700 registros contra bancos e financeiras, 6.798 são referentes à oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado de forma inadequada. Para realizar fraudes, falsas instituições têm exigido a compra do certificado digital com a respectiva senha do empresário, o que não é uma prática comum. Fintechs como o KALEA, hub de crédito que promove relações entre empresas e o mercado financeiro, têm se destacado pela segurança oferecida aos clientes durante os processos realizados.

Outro levantamento, realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), mostrou que, em 2020, as ocorrências envolvendo o crédito consignado também ficaram em primeiro lugar. O Idec alertou para a falta de segurança com os dados dos consumidores, que têm suas informações compartilhadas sem consentimento prévio e, assim, se tornam vulneráveis a fraudes.

No KALEA, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é coisa séria. “Os donos dos dados vão dar limites de utilização para aquelas informações e, em contrapartida da concessão desses dados, ele ganhará um universo de novas possibilidades”, comentou Luiz Falbo Di Cavalcanti, CEO do KALEA. Utilizando o exemplo do crédito: quando uma pessoa física ou empresário concede que os dados sejam utilizados pelo Kalea, esses dados promovem também competitividade, fazendo com que o cliente possa ser visto pelo sistema financeiro e receber propostas direcionadas ao seu perfil. “Claro, tudo pressupõe consentimento prévio do dono dos dados”, comenta Falbo.

Em março, o Procon Londrina-PR notificou uma financeira que exigiu de uma consumidora a compra de um certificado digital. Aprovado o empréstimo, ela foi informada que precisaria comprar um certificado digital fornecido por eles. A consumidora desistiu do empréstimo e foi informada que uma multa seria cobrada e seu nome negativado.

No caso do KALEA, o certificado digital é solicitado apenas para validar e autenticar o cliente, pois permite a identificação e a representação do usuário na internet. “Não pedimos a senha do cliente, só avaliamos a data de validação do próprio certificado. Quando o empresário nos envia o certificado, comparamos com o CNPJ que ele digitou e vemos se esse certificado está válido, apenas isso”, explica Laerte Rodrigues, CTO do Kalea. 

Outras medidas adotadas para mais segurança dos dados dos clientes e do serviço no Kalea são: criptografia em todos os dados sensíveis dos clientes,  protocolo HTTPS em transferências de dados e todo o serviço de processamento em nuvem.

Como evitar o golpe ao fazer um empréstimo?

Ao se interessar por um empréstimo, procure diretamente a fintech ou instituição financeira que está oferecendo pelos seus meios de comunicação oficiais.  Redobre a atenção com os seus documentos pessoais, como RG, CPF, certidões, comprovantes de rendas, extratos bancários, etc. Se perder ou tiver algum documento roubado, não deixe de registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Isso ajuda a evitar que as informações acabem sendo usadas para aplicar fraudes. E lembre-se: não forneça sua senha do banco, apenas em transações financeiras com as próprias instituições.